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As plaquetas são células que possuem propriedade de coagular o sangue, são produzidas na medula óssea e sua função é estancar/impedir hemorragia. O valor considerado normal de plaquetas é 150.000 a 400.000/mm³. A plaquetopenia,também denominada por trombocitopenia, é a diminuição do número de plaquetas no sangue (menor que 150.000/mm³). Nos pacientes oncológicos, a plaquetopenia tem origem multifatorial, resultantes tanto de efeitos diretos do tumor quanto de múltiplos mecanismos de causas secundárias, como invasão da medula óssea, processos inflamatórios e efeitos relacionados à quimioterapia ou à radioterapia, esta alteração é comumente causada pelos efeitos tóxicos de alguns medicamentos quimioterápicos à medula óssea com comprometimento do seu funcionamento normal, assim a quimioterapia faz com que seja mais difícil a produção de plaquetas pela medula óssea, por conseguinte ocorre a plaquetopenia. Porém, o próprio câncer e tratamentos oncológicos anteriores podem iniciar ou agravar a plaquetopenia. Além disso, outros medicamentos não-quimioterápicos também afetam a função plaquetária e a infiltração das células cancerosas na medula óssea pode ter um efeito profundo nos pacientes oncológicos, afetando no seu programa de reabilitação.
A fisioterapia oncológica, também conhecida como oncofuncional, é uma modalidade de tratamento que exige aperfeiçoamento e capacitação, e que resulta no bem-estar e na melhoria da qualidade de vida de pacientes com câncer de qualquer idade.
A conclusão é fruto de um trabalho de pós-doutorado, desenvolvido pelo coordenador de Fisioterapia Intensiva da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Susam), Dr. Daniel Xavier. Ele é o primeiro profissional da área a conquistar a titulação em pós-doutorado em fisioterapia oncológica (Post Doc in Physicaltherapy in Oncology) na região Norte, informou o especialista.
Em Manaus, um projeto que usa aparelhos funcionais de baixo custo na recuperação de pacientes com câncer tem surpreendido fisioterapeutas pelos resultados positivos.
A iniciativa está em andamento há algumas semanas na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon). Os pacientes beneficiados são portadores de câncer em recuperação pós-cirúrgica – na maioria dos casos – internados na unidade hospitalar.
Segundo o diretor-presidente da FCecon, Marco Antônio Ricci, a instituição é a primeira do Sistema Único de Saúde (SUS) a implantar esse tipo de programa na Região Norte do Brasil. O objetivo é reduzir a morbidade e a mortalidade de pacientes que se recuperam de cirurgias oncológicas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os resultados têm surpreendido especialistas da área com mais qualidade de vida no período pós-alta hospitalar dos pacientes.